domingo, 11 de julho de 2010

Mais Uma Vez - Renato Russo


Mas é claro que o Sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o Sol já vem

Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança

Mas é claro que o Sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o Sol já vem

Nunca deixe que lhe digam
Que não vale a pena acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém

Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo

Quem acredita sempre alcança

quarta-feira, 7 de julho de 2010

chega, acabou.

Por que a partir daquele momento, dentro desse peito aqui não existe mais um coração.
A partir de hoje, a Bruna idiota MORREU!
Ninguém mais vai me fazer de idiota, me ferir, me magoar, me arrancar o que me sustentava. Agora eu sou apenas aquilo que você criou, isso mesmo, agora eu sou uma pedra de gelo, fechada pra qualquer tipo de amor.
Afinal amor , amor não existe. Amor é para fracos!

E tudo que um dia eu acreditei, e cultivei o vento levou. Vento esse que não volta mais!
Porque quando a gente acha que certas coisas nunca vão acontecer com a gente, elas acontecem... E os que amaram sempre saem feridos.

Acabou!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Não sei dizer ao certo;

Não sei se tudo que vou escrever a partir de agora está certo, não sei se alguém vai entender, afinal só eu sei o que sinto, e o quão tô machucada e angustiada.
Machucada por não terem me dado o devido valor, quanto tempo eu dediquei, apoiei, amei com todas as minhas forças e até as que eu não tinha. Fiz o possível e o impossível, fui contra tudo e todos. Pra quê? Pra terminar assim, jogada no lixo, como uma tampa de refrigerante que não precisa mais... Pra ser tratada com indiferença e frieza, como se não fosse absolutamente NADA! Mas deve ser isso mesmo, NADA, e eu nunca soube, nunca percebi, nunca quis ver... o quanto eu significava NADA.
Desde muito cedo aprendi que respeito é tudo.E que antes de respeitar qualquer pessoa, tenho que ME respeitar, respeitar meu princípios e quem eu sou! É incrível como ainda existem pessoas que não sabem disso , que nunca aprenderam isso. E diante de tanta tristeza, de tanta falta de ar, vontade de gritar e de tantas lágrimas derramadas... Ainda tem lugar , e diga-se de passagem muito espaço pra maldita saudade!
Saudade de TUDO. Da voz, do sorriso, do abraço, do beijo, do cheiro, e enquanto tudo isso vem a minha mente, minha garganta ficando presa e involuntariamente essas lágrimas caem...
Saudade de ouvir você cantar, e de dizer que nunca ia me deixar sozinha (mesmo que mentira, dá saudade), saudade de esperar você, hoooras... De ficar olhando pra você, da sua voz, que saudade da sua voz! De não fazer nada com você, dos seus carinhos, dos seus mimos, de você por completo!
De ter tua compania, de segurar tua mão, da cama, das tuas mãos, da tua pele, do cheiro do teu cabelo, dos teus olhos... Não dá pra desrever tudo , porque quando digo tudo, é tudo mesmo!
Que dor infernal, cada dia que passa só aumenta, e que nada do que me disserem vai melhorar, eu espero o dia em que vou acordar e essa angustia vai ter passado.
Espero anciosamente pelo dia em que não vou sofrer e não vou chorar. Espero pelo dia em que tudo vai fazer sentido, e eu vou entender o porquê ...
É pedir muito pro tempo passar rápido ? Minhas forças estão esgotando, estão quase no fim.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cantinho de Lembranças ...

Ainda me pergunto como certos lugares guardam tanto de nós mesmo, de nossa história ? Hoje quando me deparei com aquela fazenda enorme, onde vivi sete anos da minha vida, foi como se eu tivesse ali vivendo tudo novamente, filmes enormes passavam diante de mim.
O cheiro do lugar, as árvores, a goiabeira que eu tanto gostava e brincava todos os dias. Lembro-me bem de todos meus aniversários que foram comemorados lá, tudo virava uma grande festa com tudo que eu tinha direito, até arraial meu aniversário já virou. Como fui feliz naquele lugar... E a casa do caseiro? Que toda tarde quando todo mundo dormia, eu fugia pra brincar com os filhos dele, como era divertido até quando eu saia de lá debaixo de “pêia”, era engraçado.
Cada história, cada cobra maior que a outra, e é incrível como meu medo delas nunca passou. Ainda hoje lembrei quando meu pai me obrigou a pegar na sucuri de cinco metros, aquela que ele tanto gostava e que cuidava... Cooomo eu chorei, chorei, chorei, mas tive que passar a mão...Foi uma experiência única e trágica ;x
Dos tantos peixes que pegávamos dos churrascos de domingo, das tardes que meus tios passavam no sol quente andando comigo pra cima e pra baixo na bicicleta. E quando eu aprendi a andar de bicicleta? Todas as quedas, os escorregões, e até quando o raio da bicicleta entrou no meu pezinho(coooomo eu chorei).
Como era bom brincar, passar o dia inteiro sem nenhuma preocupação. Brincar de casinha e de fazer comidinha, e como minhas cominhas eram gostosas hein? Huuuum! Dos meus cachorros, e da Esmeralda minha égua tão linda e que eu tanto amava. Dos meus piriquitos ou papagaios(nunca sei diferenciar), que eu nunca conseguia cuidar direito e eles morriam (;/).
E porque não lembrar da minha graaande queda do andar de cima, quando caí com meu querido “andajá”, naquele dia que esqueceram de fechar a porta e só ouviram o estrondo da Bruninha caindo. E das tardes, das loooongas tardes em que me obrigavam a dormir, e meu amado paizinho passava a tarde INTEIRA³ me embalando e eu só fingia que dormia (e como eu queria que hoje ele me embalasse ;x )
Cada cantinho daquela fazenda me lembra alguma coisa, alguma situação, ruim ou boa. Mas como eu tenho saudade dali, de tudo,saudade de quando fui feliz, saudade dos meus SETE ANINHOS!
Aí então, viemos morar na cidade, e bem... Aí é outra história!